A coxinha

Na poesia diária que consome o poeta querendo retratar o cotidiano. As figuras estão por ai, basta captar como se fôssemos uma antena. Na mastigação de uma simples “coxinha” deixando ao redor da boca, toda gordura daquele tão bem frito salgadinho, que minha sogra, D. Palmira gosta de usar a palavra “embainhada”. Observa o poeta em silêncio, aquele verdadeiro ritual, a gordura que sobra nas mãos não significa algum problema e nada que uma providencial toalha retirada da sacola de plástico, não limpe o local afetado, para uma nova jornada, quando a fome voltar a reinar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário