Ficamos sós de nossos próprios filhos

Eles crescem exageradamente rápido. Estamos ficando sós de nossos próprios filhos. Aguardamos com ansiedade sua volta, das conhecidas “baladas”. Com quem estavam? Beberam? Eles crescem sem que possamos dizer a eles, quanto são importantes, a quantidade de amor depositada ao longo da vida. A saudade. Como é caro deixá-los seguir sua própria trajetória. Nossa preocupação não é para chateá-los. É que não conseguimos disfarçar a espera angustiante. Quantas viagens, a serra, ao Beto Carreiro. Quantas disputas no carro, quem sentaria na janela ou outro local que observava melhor a paisagem. A bolacha recheada que estava no fim. Os goles de refrigerante. Quantos sonhos compartilhados com os amigos, que agora aparecem nas fotografias, no velho álbum de família. Torcemos que casem tenham filhos e que os netos, por sua vez, possam renovar nossa alegria. Queremos que eles, (nossos filhos), acertem em suas escolhas. Sejam felizes, enfim.

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