O medo deixa-nos paralisado

Às vezes passa pela nossa cabeça que deveríamos mudar. Quase sempre nos falta coragem. Difícil esta mutação. Ocorre-nos, “trocar o certo pelo duvidoso”, velho ditado popular. Estou muito velho para isto. A mente prepara várias desculpas para ficarmos onde estamos. Correr riscos. Ser ousado. Virar milionário da noite para o dia. Ora investir na bolsa de valores, posso perder tudo, o mais seguro é a nossa velha poupança. Isto que eles dizem. Melhor é ser funcionário público, não me preocupo com pessoal e, nem com encargos sociais, ora tenho estabilidade. Ganho pouco, mas não me arrisco, em perder o emprego, a qualquer momento. E assim vamos repetindo fórmulas e conceitos preconcebidos criados por gênios do “marketing” e da propaganda, que nos dirigem como se fôssemos “gados” indo direto ao matadouro. Não temos vontade própria, vamos para onde “eles” foram e alegam que é o melhor. Como saber se não experimentarmos. Ser na verdade, nós mesmos, com defeitos, acertos, frustrações, ansiedade e medos, mas se alguma coisa não sair como o almejado, pelos menos ter a chance de dizer: eu errei por mim mesmo, não fui na conversa de ninguém. Não sou robô nem zumbi.

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