
no papel da minha vida
não tenho ódio, nem
vontade de chorar
há em mim uma timidez profunda
sinto meu corpo enfraquecido
vagando em sombras
não consigo convencer o público
sinto-me paralisado
a emoção fugiu
meu papel sumiu
espero o fim do ato
fecha-se a cortina
não há mais nada a fazer
se fosse apenas arte
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