Filho do Brasil

Meu poema vem de Belém do Pará –
vem do mar. Vem do navio que trouxe meu pai.

Meu poema vem das veias que
correm o sangue da família .

Circulo aqui – mas bem sei
que também sou de lá.

Sou o mercado do Ver – o peso,
Círio de Nazaré. Sou Paraense –
sou a metrópole da Amazônia.

Sou Pato no tucupi, o tacacá,
a Maniçoba e o açaí.
Meu poema traça linha é filho do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário