Um operário

Eu um operário da canção e da palavra. Sofro desde a infância a influência destes esnobes de charuto na boca. Eu um pobre espírito solto a qualquer sorte. Arremessado pelo vento. Não esqueço que sou uma insignificância. Um pequeno pequeníssimo que espera a sua vez para atacar – mas sabe que vai alcançar apenas o calcanhar.


atanaziolameira



Nenhum comentário:

Postar um comentário