A flor da pele (em dueto Athanazio Lameira e Sandra Queiróz)

A minha mão está tão trêmula / Sinais de fragilidade
Meu corpo tão agitado / Pensamentos desalinhados
Encontro-me perdido / Na imensidão das palavras
... Encontro-me exilado / Preso e liberto
Minha cabeça está afastada de meu corpo / Flutuo entre o arco-íris
Meu coração simplesmente bate em ritmo acelerado / São batidas de coragem
Não sei o que se passa comigo / São vertigens de um amor perdido
Não posso entender a razão de tudo isso / Emoções afloram na pele
Sei que quero viver / No aconchego deste carinho
Sei que não posso morrer / Sem viver este amor
A calmaria está longe / As tormentas estão em minha cabeça
Meus nervos estão à flor da pele / Eclodirei na imensidão
A harmonia se transforma em caos / Perturbando meus anseios, devaneios
Tudo gira / Em torno de nós
Fico tonto / Embriago-me da tua seiva
Fico solto, mas inerte para sair deste momento / Entrando no teu mundo
Procuro viver / Sem pensar
Procuro sair / Para não entrar
Porém não há cais / Vejo um abismo
Não há caminho / São atalhos
Tudo se resume em mim / Quem sabe em nós
E de mim não há portas / Abrirei suas janelas
Sonhar talvez seja / Um reluzir de matizes multicoloridos
A única solução ou gritar deste abandono / é procurar por você em mim...

Um comentário:

  1. Querido Poeta,

    Este dueto fico fantástico, em sua composição de linhas e frases. Parece que bordamos com linhas de ouro. A inspiração de transformá-lo neste espetáculo, sai das entrenhas e brota feito flor.Tenho a certeza que a combinação de nossos duetos são encaixes de sensibilidade que ultrapassam os limites do horizonte. Inspirações estas que trabalham conspirando energias positivas e salutares vindas do Universo,permeando os caminhos de uma folha de papael qualquer, desta forma que escrevo.

    Beijos de Luz!

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